A cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) é um inseto sugador e se tornou uma das principais pragas da cultura podendo gerar perdas expressivas nas áreas de produção, em decorrência dos danos indiretos que provoca. Trata-se de um inseto vetor e, portanto, transmissor de fitopatógenos como os molicutes (bactérias), causadores das doenças conhecidas como Enfezamentos (pálido e vermelho) e o Maize Rayado Fino Virus, agente causal da Virose da Risca. A cigarrinha adquire o patógeno ao se alimentar de uma planta doente e após um período latente de aproximadamente 3 a 4 semanas, passa a transmiti-lo de forma persistente às plantas sadias.
Para o manejo de controle da cigarrinha, recomenda-se o uso de estratégias integradas:
· Eliminar plantas voluntárias de milho (tiguera) na entressafra
· Utilizar cultivares tolerantes aos enfezamentos
· Evitar semeaduras tardias e cultivos subsequentes de milho
· Evitar cultivos de milho próximos a lavouras que já tem presença de enfezamentos
· Sincronizar a época de plantio dentro da região
· Monitoramento constante
· Tratamento de sementes com neonicotinóides
· Controle biológico com fungo entomopatogênico (Beauveria bassiana)
Fique atento: Medidas isoladas não são eficazes!

Comments